sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Felicidade não está em viver...

...mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive.
(Ghandi)

Assuma as rédeas da sua vida: Comece a prestar atenção nas coisas que são realmente importantes para você e procure tornar-se cada vez mais consciente das suas próprias motivações. Muitas vezes, nem nos damos conta de por que fazemos as coisas. Isto nos torna presas ideais de todo tipo de fantasias. Sobretudo aquelas que começam assim: “vou ser feliz quando tiver, possuir, for...”, enfim, preencha com o verbo que quiser, o efeito é sempre o mesmo: o de fazer você sair correndo perseguindo algo que não tem e nem, de fato, precisa.
Jogue fora o supérfluo: E guarde apenas o essencial. Picasso certa vez teria dito: “a arte é a eliminação do que é desnecessário”. Para entrar no clima da Simplicidade Voluntária, siga o conselho do grande artista e diga adeus aos excessos.
Torne-se um comprador consciente: A dica é respeitar os cinco “R”: antes de comprar, Reflita se o que está pretendendo adquirir é realmente essencial; se achar que não precisa, Recuse; se achar que precisa, Reduza a quantidade; depois do uso, Reutilize; e por fim, Recicle. É claro que no momento da compra você já pode escolher produtos com menos embalagens ou com embalagens recicláveis.
Seja elegante: De fato, nossas vidas são nossa obra de arte. Imite o grande mestre e construa sua vida a partir da beleza que mora na Natureza, nos materiais orgânicos, no capricho do artesanal, no luxo das coisas que envelheceram com sabedoria. Em vez de plástico, por exemplo, troque por vidro ou papelão ou cerâmica.
Fique ao lado da Natureza: Simplicidade é lembrar que nossas raízes estão no mundo natural. Que somos parte da teia da vida e que nosso desequilíbrio afeta tudo à nossa volta. Encha seu cotidiano com este sentimento de reverência e cuidado pela Mãe Natureza. Você vai ser o primeiro a agradecer quando se der conta de que está parado há cinco minutos ouvindo o canto de um sabiá ou enchendo os olhos com as primeiras flores dos ipês.
Descubra o milagre da vida: Se você soubesse que iria morrer dentro de algumas horas ou dias, as coisas mais simples não iriam adquirir um significado luminoso e penetrante?
Vamos começar agora?!
Desligue o celular, esqueça-se dos compromissos, fique pelo menos alguns minutos por dia sem fazer nada, apenas nada... envolvido neste instante precioso. Ao contrário do que costumamos pensar, a felicidade não custa tão caro assim.
=D

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Você tem medo de que?!

Eu nunca tive medo. Medo de me apaixonar, muito menos. Medo de me entregar...
Posso afirmar que meu último namoro me deixou marcas, marcas que doeram muito, a principal: "Não confiar." Antes desse relacionamento eu estava acostumada a tratar com pessoas de palavra. Onde não precisava de um documento para honrar, bastava a palavra. Estava acostumada a lidar com pessoas honestas.
Com essa última experiência, confesso que hoje não confio em ninguém de imediato, não confio somente em palavras. Acredito em atitudes...
Isso é horrível... (ao menos, eu acho) pessoas com marcas, marcas que demoram a curar (se é que isso tenha cura).
Agora entendo o real "peso" de pessoas mais experientes. Nem digo "mais velhas", pois tenho muito mais experiência de vida do que muita menina na minha idade.
Vejo perdendo-me em palavras, perdendo-me em sentidos, que são tão bons... que tenho medo de acreditar.... de me entregar... Acredite!
O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.
Fico buscando explicação para tudo isso. Fico a procura de defeitos. Me questiono se algo pode ser realmente tão perfeito...
ELE é tudo o que eu era, quando simplesmente tinha o coração puro: Romântica ao extremo, presente, comprometida, cúmplice... tenho medo que com o tempo "tudo isso" acabe... e "crio uma casca" como forma de me proteger.
Com o trauma, aprendi a ser ainda mais realista, a ser mais verdadeira ainda, mostrando claramente o que aceito e o que não aceito, o que permito e o que não permito.
Minha intuição brinca comigo... confesso que não gosto nada disso... as vezes vejo a verdade clara como o dia, as vezes não a vejo, não vejo nada, desconfio... Confesso que estou sem referência. As vezes, não quero essa referência. As vezes me perco, em momentos, me entrego. E confesso que não quero me perder, com medo de me perder. Presto atenção em tom de voz, em seu olhar, em seu toque, em sua titude, em conduta... procurando o que pode haver de errado, é verdade que tudo isso é tão bom?!
As barreiras me perseguem: sentir e não sentir, sentir e não me expor e as vezes, não me controlo, me exponho demais. Dou sinais de entrega.
Vejo tantas coisas por ai... relacionamentos sem palavra, sem comprometimento, com traições que fico procurando "pelo em ovo" (como ele disse) para certificar-me de que piso em solo seguro, em solo sagrado (como um dia já experimentei).
Não sou fácil. Algum dia eu disse que eu era?! Declarei isso?! Nunca!
Sou chata, exigente... e o homem para "me aturar", sei que tem que gostar muito de mim... mas... conquiste minha confiança e terás o mundo!
Sei que é um processo de cura interna diária, e minha, só minha, que nunca imaginei quais proporções tinham atingido.
Atire a primeira pedra quem nunca foi vítima de seus medos!

♪♫♪ Eis o melhor e o pior de mim... O meu termômetro, o meu quilate.. ♪♫♪

Nem melhor, nem pior, apenas única...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!

Por Cecília
(a Meireles) =P

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A casa da vida

Nesta época do ano, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: “Leia e passe para a frente”. Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior. Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Na minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima e diz:- Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Frequentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se. Na minha área profissional, isso é muito comum Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece? Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar.
- Deixa de brincadeira – ele respondeu.- Eu sei voar, sim! – rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!
Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras colocam portas. Qualquer um entra na vida delas. Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei:
- Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.
São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga. Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã. Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei:
- Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha. Quase um ano depois, já não tinha mais dinheiro para botar um bife na mesa!
Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios? Deixei alguma telha quebrada? Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira? Minha porta tem chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem pessoas que amo? É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial. Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa. O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E, na eterna oportunidade de recomeçar, reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida!

por Walcyr Carrasco

Nota: essa é a fase que vivo!